DITOS E REDITOS
Eis a proveniência de algumas expressões e ditados que utilizamos no nosso dia a dia
(Estar)
Com a corda toda
Antigamente,
os brinquedos que possuíam movimento eram acionados torcendo um mecanismo em
forma de mola ou um elástico, que ao ser distendido, fazia o brinquedo mexer-se.
Ambos os mecanismos eram chamados de "corda".
Assim,
quando se dava a "corda"
totalmente num brinquedo, ele movia-se de forma mais agitada e frenética.
Daí a origem
da expressão e o porquê de ser aplicada aqueles indivíduos que se mostram muito
"irrequietos".
Amigo
da onça
Segundo se
conta, este termo terá surgido a partir de uma estória bastante curiosa !
Um caçador,
conhecido por ser um tanto mentiroso, ao ser surpreendido por uma onça, numa
altura que se encontrava desarmado, terá dado um grito tão forte que fez com
que o animal fugisse apavorado.
Quando
contou o sucedido, ninguém o acreditou, pois se assim tivesse acontecido ele já
estaria morto, por certo.
Perante tal
desconfiança, o caçador, indignado, terá questionado os incrédulos se estes
eram seus amigos ou amigos da onça.
Hoje em dia,
esta expressão é utilizada para adjetivar os falsos amigos, os hipócritas.
Salvo
pelo gongo
Esta
expressão, que nos dias de hoje, significa escapar por uma fração de segundos,
de se meter em sarilhos, confusões, tem a sua origem muitos séculos atrás, em
Inglaterra.
Como não
havia espaço para enterrar todos os mortos, muitas das vezes os caixões eram
abertos, os ossos retirados e encaminhados para o ossário e o túmulo utilizado
para outra pessoa.
Só que não
eram raras as vezes que, ao abrirem os caixões, os coveiros verificarem que
haviam arranhões nas tampas, do lado de dentro, o que indicava que a pessoa em
questão, teria sido enterrada viva.
Perante tal
cenário, surgiu a ideia de, ao fechar os caixões, amarrar um atilho no pulso do
defunto, atilho esse que passava por um buraco no caixão e ficava amarrado a um
sino.
.... para a semana, há mais ;)