quinta-feira, 20 de março de 2014

DITOS E REDITOS
 
Eis a proveniência de algumas expressões e ditados que utilizamos no nosso dia a dia

 
 


(Estar) Com a corda toda
 
Antigamente, os brinquedos que possuíam movimento eram acionados torcendo um mecanismo em forma de mola ou um elástico, que ao ser distendido, fazia o brinquedo mexer-se. Ambos os mecanismos eram chamados de "corda".


Assim, quando se dava a   "corda" totalmente num brinquedo, ele movia-se de forma mais agitada e frenética.
Daí a origem da expressão e o porquê de ser aplicada aqueles indivíduos que se mostram muito "irrequietos".

 

 


Amigo da onça

 
Segundo se conta, este termo terá surgido a partir de uma estória bastante curiosa !

 
Um caçador, conhecido por ser um tanto mentiroso, ao ser surpreendido por uma onça, numa altura que se encontrava desarmado, terá dado um grito tão forte que fez com que o animal fugisse apavorado.

 
Quando contou o sucedido, ninguém o acreditou, pois se assim tivesse acontecido ele já estaria morto, por certo.

 
Perante tal desconfiança, o caçador, indignado, terá questionado os incrédulos se estes eram seus amigos ou amigos da onça.
 
Hoje em dia, esta expressão é utilizada para adjetivar os falsos amigos, os hipócritas.

 
 
 
 
Salvo pelo gongo

 

Esta expressão, que nos dias de hoje, significa escapar por uma fração de segundos, de se meter em sarilhos, confusões, tem a sua origem muitos séculos atrás, em Inglaterra.
 
Como não havia espaço para enterrar todos os mortos, muitas das vezes os caixões eram abertos, os ossos retirados e encaminhados para o ossário e o túmulo utilizado para outra pessoa.
 
que não eram raras as vezes que, ao abrirem os caixões, os coveiros verificarem que haviam arranhões nas tampas, do lado de dentro, o que indicava que a pessoa em questão, teria sido enterrada viva.
 
Perante tal cenário, surgiu a ideia de, ao fechar os caixões, amarrar um atilho no pulso do defunto, atilho esse que passava por um buraco no caixão e ficava amarrado a um sino.

 
 
 
 
.... para a semana, há mais ;)

 













 

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

DITOS E REDITOS

Eis a proveniência de algumas expressões e ditados que utilizamos no nosso dia a dia

 

Sangria desatada

 
Esta expressão teve a sua origem nas guerras, onde se verificava a necessidade de cuidados especiais com os soldados feridos.

Se por qualquer motivo, a ligadura posta sobre as feridas se soltasse,  o mais comum era o soldado morrer, por perda de sangue.

Daí, nos dias de hoje, dizer-se "sangria desatada" de qualquer coisa que requer uma solução ou realização imediata.






Bicho-de-sete-cabeças

 
Tem origem na mitologia grega, mais precisamente na lenda da Hidra de Lerna, monstro de sete (ou nove) cabeças, que se regeneravam ao serem cortadas e que exalavam um vapor que matava quem estivesse por perto.
 
A morte desta serpente foi o segundo dos famosos doze trabalhos de Hércules.
 
Esta  expressão ficou, no entanto, popularmente conhecida, por representar a atitude exagerada de alguém que, perante uma dificuldade, coloca limites à realização da tarefa, muitas das vezes por falta de disposição para enfrentá-la.



Quem não tem cão caça com gato

 
 
Esta é uma das expressões que, com o passar dos anos, se adulterou.

Isto porque inicialmente se dizia "quem não tem cão caça como gato", ou seja, astutamente, se esgueirando como fazem os felinos.

Nos dias de hoje significa que se há algo que não pode ser feito de uma maneira, terá de ser feito de outra.



.... para a semana, há mais ;)